A travesti Juliana Ribeiro, que obrigava oito transexuais a se prostituírem, além de agredi-las e ameaçá-las física e mentalmente, se tornou ré. Após o processo ter sido enviado para o Ministério Público de Goiás (MPGO), o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) recebeu a denúncia. O processo, no entanto, corre em sigilo. 1c6s2s
O caso começou a ser investigado em maio deste ano, depois de as vítimas, incluindo uma menor de 18 anos, serem resgatadas do cárcere privado, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Juliana Ribeiro acabou presa preventivamente na terça-feira (25/7).
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) verificou que ela colocava as vítimas para trabalhar sob supervisão dela, no “ponto” em que atuava, submetendo-as a diversas ameaças de morte e psicológicas.
As vítimas relataram que a investigada oferecia casa e abrigo para várias transexuais de outros estados, com a promessa de uma vida melhor.
No entanto, quando elas chegavam, eram mantidas em cárcere privado, em regime similar ao de escravidão, e tinham os documentos retidos .
Caso alguma delas quisesse sair, era agredida com socos, facadas, puxões de cabelo e sofria violência cometida com uso de um taco de beisebol .